Circuito de Ciências expõe pesquisas de estudantes

Evento estimula inovação e tecnologia no ambiente escolar

A Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), na 907 Sul, sediou, nesta sexta-feira (26), uma mostra de trabalhos de estudantes que estão participando do 10º Circuito de Ciências das Escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. Foram apresentados 14 trabalhos – um de cada regional de ensino.

“A palavra ciência significa conhecimento, saber, e, por meio disso, vamos experimentando e aprendendo na escola também. A ciência está em presente em tudo”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, na abertura do evento.

O tema do circuito foi livre. O objetivo foi utilizar os princípios ligados à equidade e à justiça social, melhoria da qualidade de vida das populações, sustentabilidade, diversidade e inclusão.

A subsecretária da Eape, Maria das Graças de Paula Machado, contou que o Circuito de Ciências é um projeto no qual ela sempre acreditou muito. Ela destacou que, na pandemia, ficou ainda mais latente o quanto a pesquisa científica é valorosa e importante para a sociedade.

Durante a abertura foi divulgada uma novidade. A Secretaria de Educação do DF vai lançar uma publicação, a revista Consenso Jovem, para promover os trabalhos científicos dos 24 finalistas do Circuito de Ciências das Escolas da Rede Pública. A ideia é incentivar a produção científica nas escolas.

Água limpa e acessível

“É emocionante ver vocês e seus experimentos aqui. Os olhinhos brilhando! Continuem trilhando esse caminho e façam a diferença”, disse aos estudantes a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação, Solange Foizer.

Hannah Mazal, Carla Bianca, Yorran Medeiros, Leandro Coelho e João de Freitas, do Centro de Ensino Médio (CEM) 1, de Sobradinho, produziram um protótipo para filtrar a água do Ribeirão Sobradinho, que é muito importante para os produtores locais e está comprometido com a poluição e o depósito de rejeitos.

A ideia central foi beneficiar a comunidade que vive nos arredores do ribeirão. “Utilizamos materiais de baixo custo, como fibra de coco e canos de PVC, para que seja acessível a pessoas de baixa renda com o intuito de atingir a população. O protótipo permite uma água mais limpa”, contou  Hannah Mazal.

O grupo de estudantes está participando pela primeira vez de uma feira científica. Todos gostaram muito da oportunidade de testarem esses conhecimentos ao longo do ano na construção do trabalho desenvolvido na escola.

O 10º Circuito de Ciências das Escolas da Rede Pública de Ensino do DF começou no primeiro semestre. Já foram realizadas as etapas local e regional. A última será a distrital, que vai acontecer de 6 a 10 de dezembro

Projeto

O 10º Circuito de Ciências das Escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal começou no primeiro semestre. Puderam ser inscritos trabalhos científicos e materiais produzidos por estudantes da educação infantil, do ensino fundamental, do ensino médio, do ensino médio técnico, da educação de jovens e adultos e da educação especial. Professores efetivos, temporários ou de instituições parceiras puderam atuar como orientadores dos projetos.

O evento tem a missão de promover e difundir a cultura científica. Por isso, trabalha para estimular a iniciação científica, bem como o uso da tecnologia e inovação.

Devido à pandemia, o processo de participação e de seleção ocorreu de forma virtual. Já foram realizadas as etapas local e regional. A última será a distrital, que vai ocorrer de 6 a 10 de dezembro.

*Com informações da Secretaria de Educação

Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberge

Foto: Estudantes do CEM 1 de Sobradinho mostram protótipo acessível para filtragem de água | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF