Materiais e sistemas que utilizam o termoplástico reduzem Rolex Replique o impacto ambiental da obra e colaboram para as certificações LEED e AQUA.
O uso de materiais de PVC (policloreto de polivinila) é bem visto pelas certificações de sustentabilidade da construção civil. O termoplástico pode ser utilizado tanto em forros, esquadrias e revestimentos, quanto em sistemas construtivos como o concreto PVC.
De acordo com Miguel Bahiense, presidente do Instituto do PVC, as propriedades desses materiais adequam-se a diversas características que breitling replica watches tornam um projeto sustentável, como eficiência energética, preservação e otimização de recursos, reciclabilidade, isolamento termo acústico, impermeabilidade, não propagação de chamas, entre outros. “As principais dimensões avaliadas pelo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) são, portanto, plenamente atendidas”, afirma.
Além do selo LEED, concedido pelo U.S. Green Building Council, o PVC também atende à certificação brasileira AQUA (Alta Qualidade Ambiental), implantada pela Fundação Vanzolini.
CONCRETO PVC
O concreto PVC é um sistema construtivo industrializado que reduz impactos ambientais pelo fato de racionalizar recursos. “Sabendo que a maior fonte geradora de gases de efeito estufa é a indústria do concreto, reduzir esse recurso Fake Cartier na obra, juntamente com a água, traz impacto positivo imediato na sustentabilidade dos projetos”, defende Antonio Rodolfo, Engenheiro de Aplicação e Desenvolvimento de Mercado para resinas de PVC e produtos cloro e soda da Braskem S/A.
O sistema também reduz desperdícios e resíduos gerados em obra, que são compostos, em grande parte, pelo concreto. “Ele dispensa, ainda, o acabamento. Ou seja, utiliza menos materiais e recursos numa obra”, acrescenta Bahiense.
A elevada durabilidade do concreto-PVC é outro fator positivo para a avaliação do desempenho ambiental do projeto, e influencia na redução de resíduos. “Por ser um produto com aplicação de longa vida útil, promove menos geração de resíduos ao longo do tempo”, considera o presidente do Instituto.
Entre as outras vantagens, pode-se citar a reciclabilidade do material, a modulação do projeto e a diminuição do tempo da obra, além da minimização de desperdícios, resíduos, consumo de água e de energia e, consequentemente, o impacto ambiental.
PVC E O TRIPÉ SUSTENTÁVEL
Não é somente por meio de sistema construtivo que o PVC agrega sustentabilidade à construção civil. Produtos como esquadrias, forros, pisos e tubos feitos desse termoplástico também proporcionam vantagens. “Tubulações de PVC garantem a estanqueidade e a durabilidade de redes de esgoto, preservando o solo e o lençol freático”, exemplifica Rodolfo.
As esquadrias de PVC, por sua vez, destacam-se pelo isolamento termo acústico e pela baixa manutenção – fatores que garantem eficiência energética e economia à obra. Os forros favorecem a sustentabilidade pela sua composição e acabamento. “Eles são, por norma, isentos de metais pesados e possuem superfície de fácil limpeza e manutenção, contribuindo para a qualidade ambiental interna”, revela Rodolfo.
Considerando as vantagens que os produtos e sistemas construtivos de PVC proporcionam às obras, é possível considerar o material sustentável, uma vez que atende ao tripé ambiental, social e econômico.
O PVC apresenta excelente desempenho nas questões ambientais (como eficiência térmica, energética e acústica), nas questões sociais (é utilizado em projetos de medicina, saneamento básico, construção civil e entre outras que trazem benefícios à sociedade) e questões econômicas (sua durabilidade permite uso por diversos anos, sem necessidade de trocas, gerando ótimo custo-benefício).
RECICLAGEM DO PVC
Embora o policloreto de polivinila seja composto por 43% de eteno, que provém do petróleo, os outros 57% de cloro derivam da salmoura, que é o sal de cozinha — recurso inesgotável na natureza. Dessa forma, ele pode ser reprocessado. “O fato de um dado material ter eteno em sua composição não tem nada a ver com sua reciclabilidade. O PVC é um termoplástico e, como tal, pode ser e é efetivamente reciclado”, afirma o Engenheiro de Aplicação da Braskem.
“Existem outros plásticos que são totalmente derivados do petróleo ou da cana-de-açúcar e também são recicláveis. Assim, a reciclabilidade dos diferentes tipos de plásticos está associada às suas características químicas e físicas, e não necessariamente às suas matérias-primas”, esclarece o presidente.
É possível, por exemplo, produzir perfis por meio de processos de extrusão térmica com esquadrias de PVC descartadas. Esses produtos podem receber diversos acabamentos e decorações, como uma tela para interiores que se assemelha com madeira rústica.
De acordo com o Monitoramento do Índice de Reciclagem Mecânica do PVC no Brasil – pesquisa de abrangência nacional encomendada pelo Instituto do PVC e realizada pela MAXIQUIM – a taxa de reciclagem do policloreto de polivinila tem crescido no país. Entre os anos 2000 e 2015, avançou de 9,5% para 17%.
PROJETOS PELO BRASIL
Vencedora do concurso realizado em 2008 pela Iniciativa Solvin e o IAB-SP (Instituto de Arquitetos do Brasil), a Brinquedoteca Itinerante é um projeto sustentável do escritório ENTRE Arquitetos. Localizado em São Paulo (SP), é constituído por fechamentos em placas de PVC e estruturado por perfis metálicos leves.
Já a Casa PVC, projeto assinado pelo AF: Arquitetura, venceu o Concurso Público Nacional de Arquitetura de 2013, realizado pela Braskem em parceria com o IAB-AL. A residência é um modelo de habitação sustentável que destaca o plástico como matéria-prima global.
COLABORARAM PARA ESTA MATÉRIA
Antonio Rodolfo Jr. – Graduado em Engenharia de Materiais Poliméricos, com doutorado em Engenharia Química. É Engenheiro de Aplicação e Desenvolvimento de Mercado para resinas de PVC e produtos cloro e soda da Braskem S/A. É membro do conselho diretor do Instituto do PVC.
Miguel Bahiense Neto – Graduado em Engenharia Química na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduado em MBA profissional de Comunicação Empresarial na Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP/SP). Ocupa os cargos de Presidente da Plastivida (Instituto Socioambiental dos Plásticos) e do Instituto do PVC e de Diretor Superintendente do INP (Instituto Nacional do Plástico).
Fonte: AECweb
Jornalista Gabriel Bonafé