Sun Dayong batizou a roupa de Be a Bat Man, uma referência ao herói dos quadrinhos
Essa roupa que mais parece vinda direto de um filme de ficção científica (ou de um desfile de moda) é a criação do arquiteto chinês Sun Dayong. Trata-se de um conceito para um escudo protetor contra o coronavírus. Chamada Be a Bat Man – uma referência ao herói Batman, a estrutura usa luz ultravioleta para se auto esterilizar. A ideia é que ele seja vestido por “pessoas expostas à situação perigosa durante a emergência do coronavírus”.
Tiras de fibra de carbono formam alças para que o traje possa ser carregado como uma mochila. Um filme de PVC fica esticado entre as tiras, como a membrana na asa de um morcego. Fios embutidos no plástico servem para aquecer o conjunto o suficiente para eliminar qualquer patógeno. “O coronavírus não resiste à temperaturas de 56 graus Celsius”, disse Sun Dayong.
Na verdade, a temperatura é uma das razões pelas quais os morcegos são capazes de transmitir a doença sem sentir nenhum sintoma. A teoria é que quando eles voam, sua temperatura corporal sobe o suficiente para que eles carreguem o vírus sem se infectar. Já nos seres humanos, o coronavírus afeta os pulmões, podendo levar a febre e outras complicações fatais.
Ainda não se sabe se a transmissão entre pessoas acontece por gotículas de tosse, portanto a proteção de máscaras pode não ser eficaz, o que torna mais urgente a necessidade do terno de proteção. Contudo, ainda será preciso bastante trabalho para viabilizar a produção, incluindo parcerias com engenheiros e patrocinadores.
Depois que a epidemia passar, o arquiteto acredita que os escudos podem servir como um “espaço móvel privado exclusivo para as pessoas” ou até mesmo ser atualizados com a tecnologia Google Glass.
Imagens: Reprodução/Instagram Penda Studio
Fonte: Casa.com.br