Cada vez mais procurado, o envelopamento automotivo pode ser uma boa opção para quem dar um novo visual ao carro ou proteger a carroceria.
Uma opção para quem quer dar uma nova aparência ou mais proteção para o carro sem gastar muito. O envelopamento automotivo é uma técnica de adesivagem na lataria do veículo a fim de protegê-la ou deixá-la com um visual renovado. A startup brasileira de vendas de carros Carupi compartilha algumas dicas e tira dúvidas para quem pensa em envelopar o carro.
No geral, existem três tipos de adesivos para carros: o de PVC vinil, o de poliuretano e o envelopamento líquido. O PVC vinil é a forma mais simples de envelopar um veículo e, por ser feito por meio de uma película de PVC, consegue entregar uma alta resistência contra riscos. Por se tratar de um tipo de adesivo com grande variedade de cores, ele é ideal para quem deseja alterar a estética do automóvel.
Já o envelopamento feito com adesivo de poliuretano é indicado para quem quer proteção. É um material transparente, que não altera a cor original do automóvel, portanto tem o único intuito de evitar as ações do tempo. O envelopamento líquido é feito com tinta e tem um uso mais específico: ou corrigir riscos e bolhas de uma adesivagem antiga, ou proteger contra arranhões futuros.
Além disso, os envelopamentos podem ser divididos em parciais, que não alteram em mais de 50% da cor original do carro, e totais. Essa é uma prática comum em empresas que personalizam sua frota com logotipos ou divulgação de marketing, contanto que esteja dentro da legalidade.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) tem condições específicas para o envelopamento automotivo. As modificações devem ser precedidas de autorização do órgão responsável pelo registro e licenciamento do carro, sob risco de penalidades, como pagamento de uma taxa, vistoria do veículo e incidência grave de 5 pontos na carteira.
Além disso, a lei só considera como alteração de cor, por pintura ou adesivagem, quando a mudança cobre áreas superiores a 50% (excluídas as envidraçadas). Quando a cor não puder ser distinguida, será considerada, na documentação, a cor fantasia do automóvel. Para a plotagem parcial, não é necessário recorrer ao Detran para a atualização, bem como quando a cor escolhida para a plotagem for a mesma que a original.
Conhecendo as leis corretamente, além da questão estética, o envelopamento oferece proteção extra, custo reduzido comparado ao processo de pintura, variedade de cores, texturas e desenhos, além da possibilidade de ser retirado. No entanto, há também algumas desvantagens para considerar. Se o carro permanecer em contato direto com as ações do tempo, como sol, chuva, poeira, entre outros, o adesivo pode ter a durabilidade reduzida, sendo preciso trocá-lo em um curto período.
A instalação do envelopamento é simples, porém demanda cuidado e deve ser feita por profissionais, pois a má aplicação pode resultar em bolhas e em uma estética visual com falhas. A durabilidade das películas é de aproximadamente três anos. Depois desse tempo, o adesivo pode começar a perder a cor ou, até mesmo, soltar a cola.
Na hora da revenda, a customização também tem um lado positivo e outro negativo, uma vez que a maioria das pessoas, na hora da compra, gosta dos modelos com características originais. Caso o adesivo de PVC escolhido tenha alterado a cor original do veículo, a remoção pode ser interessante, pois o adesivo pode reduzir o interesse de quem valoriza as características originais do automóvel. No entanto, se a plotagem foi com o adesivo transparente, para proteger a lataria, esse pode ser um bom argumento na hora da venda.
Fonte: Terra