Instituto do PVC vai participar da Fabricon e da 12ª Fenahabit, onde apresentará estudo que evidencia as vantagens ambientais das janelas de PVC considerando três cidades brasileiras: São Paulo, Curitiba e Natal.
Nesta sexta-feira, 20 de maio, o Instituto do PVC participará da Fabricon – Feira Brasileira de Fabricantes da Construção Civil e da 12ª Fenahabit – Feira Nacional das Tecnologias de Habitação, Construção e Imobiliário, eventos que serão realizados paralelamente em Blumenau, Santa Catarina. Na ocasião, a entidade vai apresentar em detalhes a primeira Análise de Ecoeficiência de um produto de PVC realizada no país, que compara a performance e aspectos ambientais de janelas brancas de PVC e janelas brancas de alumínio.
O estudo contemplou a produção, montagem, instalação, uso (com e sem ar condicionado), manutenção e destinação final dos produtos. Foram consideradas variações térmicas diferentes, em cidades como São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Natal (RN) e em diferentes horários: comercial e residencial.
Os resultados mostraram que a janela de PVC é mais ecoeficiente que a janela de alumínio. Na avaliação das 11 categorias analisadas, a janela de PVC apresentou melhor desempenho em 10, se destacando principalmente na categoria Consumo de Energia, pois consome duas vezes menos energia que a janela de alumínio em todo o ciclo de vida dos produtos. Das mais relevantes categorias do estudo, destacaram-se ainda Consumo de Recursos e Potencial de Toxicidade. A janela de PVC consome três vezes menos recursos que a janela de alumínio e tem duas vezes menos pontos de toxicidade.
Na avaliação do impacto econômico, observou-se o preço de mercado mais elevado das janelas de PVC. Entretanto, essa variação inicial se dilui com o tempo de uso do produto, devido à melhor eficiência da janela de PVC em relação ao isolamento térmico e consequente economia de energia mensal.
Segundo Miguel Bahiense, presidente do Instituto do PVC, que será o palestrante no evento, o objetivo do estudo foi analisar o desempenho de todo o ciclo de vida de duas das alternativas de janelas mais utilizadas pelo consumidor no Brasil, incluindo sua reciclagem. “A partir de informações técnicas e científicas, a população tem mais condições para tomar a melhor decisão sobre os produtos utilizados no dia a dia e obter o melhor benefício. Neste caso específico, arquitetos, construtoras e mesmo o consumidor final, ao tomarem conhecimento dos resultados, se sentirão confortáveis e seguros para especificar e usar janelas de PVC em obras, inclusive em reformas”, afirma o executivo.
A análise foi realizada pela Fundação Espaço ECO® (FEE®) para o Instituto do PVC e passou por uma revisão externa realizada pelo TÜVRheiland – instituto independente para inspeção técnica e certificação.