Perguntas e Respostas

Qual é a vida útil de um produto de PVC para a construção civil?

Os produtos de PVC utilizados em construções ou obras públicas têm durabilidade média superior a 60 anos, podendo chegar a 100 anos de utilização. O ciclo de vida útil dos produtos à base de PVC é:

  • De 15 a 100 anos em 70% dos produtos;
  • De 2 a 15 anos em 22%;
  • Até 2 anos em 8%.

A fabricação do PVC consome muita energia?

Não. O consumo energético na produção e transformação do PVC é um dos mais baixos se comparado com o de outros materiais utilizados na construção civil, por exemplo. Sua principal matéria-prima é o cloro, recurso natural tido como inesgotável, encontrado na água do mar e em minas subterrâneas. Apesar do cloro ser obtido por eletrólise, o consumo de energia elétrica neste processo é baixo. A outra matéria-prima que compõe o PVC é o petróleo, responsável por 43% em peso da resina de PVC. O consumo de petróleo bruto para a fabricação do PVC representa em média menos de 0,25% da quantidade de petróleo bruto extraído no mundo.

Ao ser transformado, o PVC provoca poluição?

Não. A transformação da resina de PVC é considerada uma atividade não poluente. Os métodos usados pelos transformadores incluem processos mecânicos e térmicos, durante os quais os componentes da mistura são incorporados de forma homogênea. A mistura é aquecida para garantir a sua fusão e permitir a obtenção da forma definitiva dos materiais. Não ocorre poluição do ar nem das águas, sendo que a água é utilizada apenas para resfriamento das máquinas. Os refugos sólidos da fabricação são devolvidos ao ciclo de fabricação e reciclados.

O PVC exige aditivos para ser transformado?

Sim. O PVC recebe diversos tipos de aditivos que o tornam o plástico mais versátil que existe. Eles podem melhorar sua resistência ao calor ou ao frio, a choques ou à luz, dentre outras inúmeras características, como flexibilidade ou rigidez. O setor é bem organizado e existem especificações técnicas que definem o tipo e a concentração de cada tipo de aditivo a ser utilizado na aplicação prevista. À adição destes produtos químicos à resina de PVC, dá-se o nome de formulação. Seu uso pelos fabricantes está sujeito a normas e legislações existentes e aplicáveis ao produto que está sendo fabricado.

O PVC é biodegradável?

Não, o PVC não é biodegradável. A principal aplicação do PVC é a arquitetura e construção civil, segmentos que requerem produtos de grande resistência e longa vida útil, que é exatamente o caso do PVC. Um produto biodegradável não é adequado para essas aplicações pois com o passar do tempo há perda progressiva de suas características, prejudicando o seu desempenho.

Embora não seja biodegradável, a reciclagem do PVC é a melhor alternativa quando se avalia o descarte de produtos de PVC, terminando por conservar recursos básicos de suas matérias-primas. O ciclo de vida útil dos produtos à base de PVC é:

  • De 15 a 100 anos em 70% dos produtos;
  • De 2 a 15 anos em 22%;
  • Até 2 anos em 8% dos produtos.

O PVC é de fácil combustão?

Não. Além disso, sua chama é auto-extinguível, ou seja, ao se retirar a fonte de calor, ela se apaga. O PVC rígido não se inflama espontaneamente. Todavia, quando sujeito a altas temperaturas, se decompõe gradativamente. Nestas condições libera pequenas quantidades de ácido clorídrico (HCl) que possui odor característico. Por ser solúvel em água, o ácido clorídrico é facilmente eliminado pelos jatos de água que apagam focos de incêndio. Em um incêndio, a principal fonte de risco para o homem é a falta de oxigênio e não as substâncias liberadas pela queima de produtos feitos de PVC.

O PVC é reciclado e reciclável?

Sim. O PVC é um plástico que pode ser reciclado por ser um termoplástico (material que pode ser fundido e depois moldado várias vezes). O PVC é largamente reciclado no Brasil, onde a taxa de reciclagem de PVC pós-consumo é de 17,1%, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro do PVC, divulgada em 2015. No país existem diversas unidades de reciclagem de PVC, tanto para o rejeito industrial quanto para o PVC pós-consumo.

Clique aqui para ler o release sobre a pesquisa de reciclagem.